O primeiro lugar dessa lista, foi o carro que me revelou o universo Ferrarista, mas foi a F355 quem realmente despertou a paixão em mim. Li uma matéria sobre ela no caderno de carros de um jornal, em Setembro de 1998, foi amor a primeira vista. A partir dali procurei saber cada vez mais sobre a marca e seus carros.
Dona de um design clássico e que parece não envelhecer, mesmo passados quase 20 anos do lançamento a F355 ainda tem um desempenho respeitável, fazendo de 0 a 100 km/h em 4,7s e velocidade máxima de 295 km/h.
Isso graças ao motor V8 central de 3,5 litros (3 496 cm³), com cinco válvulas por cilindro (eis a origem do nome), cuja potência é de 380 cv. Durante algum tempo, foi o motor aspirado com a maior potência específica do mundo, rendendo 108 cv/l.
Além disso possui um dos mais belos roncos já criados, que pode ficar ainda melhor se usado um sistema de escapamento Tubi ou Capristo. Na primeira vez que vi e ouvi uma, cheguei a ficar arrepiado com a sinfonia que saia dos escapamentos.
Além do coupé, também existem F355 nas versões targa (GTS) e conversível (Spider). Essa foi a primeira Ferrari a ser equipada com câmbio semi-automático, com trocas através de borboletas atrás do volante, no caso, ela perdia o F do nome, passando a ser designada 355 F1 Berlinetta, 355 F1 GTS ou 355 F1 Spider.
Também foi o último modelo inteiramente novo da marca lançado com os faróis escamoteáveis, os próximos lançamentos possuíam faróis fixos, em nome de uma aerodinâmica melhor e mais segurança, em caso de atropelamentos.
Créditos das fotos: Flickr/DaniloBReis, Flickr/Ed Cunha Ph, Flickr/João Paulo Cars, Flickr/Left Coast Classics & Exotics
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